quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Misto-quente, de Charles Bukowski

Título: MISTO-QUENTE
Autor: Charles Bukowski
Editora: L&PM
Ano: 2015


                 Henry Chinaski é um garoto que foi obrigado a crescer na recessão pós-1929.De origem alemã, sempre foi revoltado com o mundo e com todos que nele habitava. Henry jamais quisera obedecer a sistematização do universo, o qual vivia, não queria compromisso, nem sentir-se inferior a qualquer outro ser. Sempre problemático passou por um horrível problema hormonal, eram espinhas para a vida toda, ou quase toda. Tinha um pai quase psicopata que amava bate-lo, por qualquer coisa. Tinha uma mãe submissa aos caprichos do pai, uma tipica mulher oprimida, como todas as outras daquele período, mas cheia de amor pelo filho. Com uma infância conturbada, Henry, ainda sonha em ser escritor e, consequentemente, ganha uma maquina de escrever, o que o estimula mais. Sendo um fiasco com as garotas; Um fiasco nos esportes e a única coisa que se orgulhava era a valentia, sentia a necessidade de manter-se durão para todos, isso era o que o deixava feliz. Fez poucos amigos e logo entregou-se à bebida e ao fumo, era a única maneira que conseguiu encontrar para sobreviver... Expulso de casa, pelos contos que escreveu, ele abandona a faculdade de jornalismo, que era uma desculpa para não ficar o dia todo em casa e passou a levar sua vida tranquila, cheia de pancadaria, cigarros e muita bebida. Sem uma perspectiva, sem alienar-se ao mundo, afogando-se em toda sua sabedoria e desejos que só faziam sentido para ele. Essa é a vida de Henry, que sempre levou a vida do jeito que quis, sem ouvir nada que o desviasse, sem aceitar a bondade de ninguém. E assim, sempre foi fechado para o mundo, mas sempre manteve o sonho, de revolucionar com sua escrita.

Obs: A linguagem do livro é um pouco pesada, por isso não recomendo-o às crianças.


Eduardo Vicente

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